Fisioterapia Pélvica
2021-02-09
Na 5ª feira, dia 4 de fevereiro de 2021, foi publicado no Diário de Aveiro um artigo da Dr.ª Soraia Pires, Fisioterapeuta Pélvica na CliVida, sobre a sua especialidade, em que consiste e as respetivas vantagens terapêuticas para os seus pacientes.
"O meu nome é Soraia Pires, uma bragantina a viver na Praia da Vagueira.
Sou também fisioterapeuta pélvica.
Isso mesmo que leu.
Quando pensamos em fisioterapeutas, geralmente pensamos em alguém que acompanha:
• Pessoas com lesão no ombro ou no joelho;
• Que teve um AVC;
• Que está a recuperar de uma cirurgia.
Mas isso é só uma parte da fisioterapia e existem outras áreas nas quais intervimos. Talvez até já tenha ouvido falar de fisioterapia na Saúde da Mulher/Homem, ou, mais recentemente, e para tornar o termo mais inclusivo, de fisioterapia pélvica.
E agora deve estar a questionar-se: Como é que um fisioterapeuta pode intervir nesta área?
Primeiro, vamos definir este termo tão técnico: A fisioterapia pélvica é uma área da fisioterapia que atua na avaliação e gestão de condições clínicas que têm principal impacto nas estruturas situadas na região pélvica.
Em que condições é que a fisioterapia pélvica intervém?
Muitas pessoas já se habituaram e até acham normal, situações como:
• Perdas de urina durante a gravidez ou no pós-parto, quando riem, saltam, tossem, espirram, correm ou levantam pesos;
• Pessoas que têm de ir a correr para o WC;
• Desafios na gravidez e/ou no pós-parto;
• Pessoas que têm obstipação;
• Pessoas que sentem um peso contante no fundo da barriga;
• Pessoas que sentem dor nas relações ou dificuldades com ereção ou ejaculação.
Pois bem, nenhuma destas situações é normal! Nem devia ser uma constante na vida de nenhuma pessoa. São condições frequentemente causadas por alterações do funcionamento das estruturas do pavimento pélvico, onde a fisioterapia demonstra atuar com excelentes resultados.
Para ajudar e melhorar a qualidade de vida de todas estas pessoas, desde 2016 que me dedico, essencialmente, a esta área, com uma abordagem centrada na pessoa e informada pela melhor evidência disponível. (…)
Se se revê nalgum dos sintomas que acima referimos, (…) fale connosco e em conjunto consigo, vamos definir a estratégia que melhor se enquadra nos seus objetivos, para que juntos/as melhoremos a sua saúde. (…)
Fico à sua espera!"
